terça-feira, agosto 13, 2013

O poeta e a escrita

A vida toda
Para escrever um poema
Sem poesia alguma
Que faça qualquer sentido
De qualquer maneira, para algum Mané.

Garranchos escritos ou jogados
Para ocupar o tempo na era dos occupy
Invencionando termos
Soltos no papel branco
A folha em branco e a quimera do poeta
Perseguida em flores, deflores, amor e desamores
Defloradas as opções, segue
rabiscando referências perdidas
Esquecidas, subjugadas, preteridas
Em razão de uma vida fluida
Corrida, morrida de morte virtual
Matriz de um protótipo de poeta

Que ainda pensa que sabe poetar.

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