quinta-feira, abril 17, 2008

Excuse me while I kill myself


Schopenhauer diz: "suicidar é um ato inútil e insensato; destrói arbitrariamente o fenômeno individual, enquanto a coisa em si permanece intacta."

Talvez o que se passa e seja um tormento nas mentes contemporâneas seria essa idéia do fim de tudo, dos ídolos, das grandes ideologias e das grandes eras das utopias, dos planos de vida que permeavam os movimentos filosóficos que fazem parte de nossa história.


"A vida é uma grande merda, mas enquanto estiver entre os dois grandes nadas, serei eu e a minha vontade, para além de mim e do mundo e quando não houver mais nada a fazer, que a morte venha e me leve em seus braços com toda gentileza que ela tenha para oferecer e a justiça dos séculos em sua hibris. E fico feliz por não haver deus ao qual orar, nem uma vontade fora de mim a qual tenha que obedecer."
- Wenceslau Teodoro Coral, 16 de abril de 2008.

2 comentários:

Hudson Pereira disse...

Vejo o suícidio como uma grande burrada. Tá certo que chegamos em pontos onde tudo parece estar perdido e viver se torna um fardo. Matar-se é uma covardia que requer coragem, assim como é preciso coragem para recomeçar,sendo que recomeçar pode render frutos,então...mais vale a provável possibilidade de ganhar algo que o derradeiro fim.

Adilson Jr. disse...

Vivemos em um barco onde a única pessoa que controla o timão somos nós mesmos. E como não temos experiência pra controlar esse timão-vida, vagamos pelos lados sombrios e turbulentos do mar.

O outro, o de fora pode até nos ajudar, mas apenas se deixarmos nos guiar. Então, não se arrependa de perceber que vc é o único que pode atravessar tempestades. Não peça perdão se quiser virar o barco no mar.