quarta-feira, agosto 07, 2013

Quimera

Quimera

Em rodopios dionisíacos, descabelar-me
Mesmo não sendo esperado
Amando um simulacro de passado
Ouvindo melodias que não mais possuem razão
Declamando versos que não dizem nada

Assim, dessa forma seguiria uma trilha pela qual
Entre tantas outras, me levaria afinal ao fim
Fim das angústias de não tentar e decepcionar mais uma vez.

Tornando-me bêbado com aquele copo de absinto.
As ideias de sublimação da alma se esvaem
como nuvens de uma chuva de verão.
Inferno da alma esse de amar sem cessar.
Esquecer forçado da vida para seguir.

Quem sabe eu não devesse mesmo gritar aos quatro ventos
Xingar, face a quem odeio, em verdade.
Que não sinto mais nada. Que não ligo. Não me importo.
Desabafar como um adolescente com palavras vazias.

Assim, com lágrimas nos olhos, descabelado
sem sentir nada.

2 comentários:

samanthamoragas disse...

*______________*

Belas palavras, como sempre!!

<3

samanthamoragas disse...

*_________________*

Belas palavras, como sempre!

<3